Gosto do Sol e da Lua e dos risos das crianças.
Gosto do verde dos campos, das aves e
das lembranças que dão vida a minha alma.
Gosto do azul do Céu e do Mar, em tarde calma.
Gosto de pisar as pedras debaixo dos pés descalços,
num dia quente, de Verão.
Gosto das flores e perfumes, da Paz e da Alegria, da Saúde.
Dos silêncios, amiúde.
Gosto, afinal, do que é Belo quando o belo é a Bondade
Que encontro em ti, Meu Amor.
...E de que tenho Saudade.
S.C.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
o tangolomango de Sinhá Mosca (fascículo completo)
eram treze moscas num sítio, uma ficou macambúzia
deu um tangolomango nela e então sobrou uma dúzia.
dessas doze, sinhá, que ficaram, uma tomou um bronze
deu um tangolomango nela e então sobraram onze.
dessas onze, sinhá, que ficaram, uma teve um revestrés
deu um tangolomango nela e então sobraram dez.
dessas dez, sinhá, que ficaram, uma amarrou o maior bode
deu um tangolomango nela e então sobraram nove.
dessas nove, sinhá, que ficaram, uma pousou num biscoito
deu um tangolomango nela e então sobraram oito.
dessas oito, sinhá, que ficaram, uma voou da charrete
deu um tangolomango nela e então sobraram sete.
dessas sete, sinhá, que ficaram, uma disse "sim, não, talvez"
deu um tangolomango nela e então sobraram seis.
dessas seis, sinhá, que ficaram, uma apertou o cinto.
deu um tangolomango nela e então sobraram cinco.
dessas cinco, sinhá, que ficaram, uma posou pr'um retrato
deu um tangolomango nela e então sobraram quatro.
dessas quatro, sinhá, que ficaram, uma esbarrou num genovês
deu um tangolomango nela e então sobraram três.
dessas três, sinhá, que ficaram, uma quis conhecer as dunas.
deu um tangolomango nela e então sobraram duas.
dessas duas, sinhá, que ficaram, uma caiu de bunda.
deu um tangolomango nela e tumba-catatumba!
essa uma, sinhá, que ficou, sentou em frente à televisão.
deu um tangolomango nela, acabou-se a geração!
eram treze moscas num sítio, uma ficou macambúzia
deu um tangolomango nela e então sobrou uma dúzia.
dessas doze, sinhá, que ficaram, uma tomou um bronze
deu um tangolomango nela e então sobraram onze.
dessas onze, sinhá, que ficaram, uma teve um revestrés
deu um tangolomango nela e então sobraram dez.
dessas dez, sinhá, que ficaram, uma amarrou o maior bode
deu um tangolomango nela e então sobraram nove.
dessas nove, sinhá, que ficaram, uma pousou num biscoito
deu um tangolomango nela e então sobraram oito.
dessas oito, sinhá, que ficaram, uma voou da charrete
deu um tangolomango nela e então sobraram sete.
dessas sete, sinhá, que ficaram, uma disse "sim, não, talvez"
deu um tangolomango nela e então sobraram seis.
dessas seis, sinhá, que ficaram, uma apertou o cinto.
deu um tangolomango nela e então sobraram cinco.
dessas cinco, sinhá, que ficaram, uma posou pr'um retrato
deu um tangolomango nela e então sobraram quatro.
dessas quatro, sinhá, que ficaram, uma esbarrou num genovês
deu um tangolomango nela e então sobraram três.
dessas três, sinhá, que ficaram, uma quis conhecer as dunas.
deu um tangolomango nela e então sobraram duas.
dessas duas, sinhá, que ficaram, uma caiu de bunda.
deu um tangolomango nela e tumba-catatumba!
essa uma, sinhá, que ficou, sentou em frente à televisão.
deu um tangolomango nela, acabou-se a geração!
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Pelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.
(Sebastião da Gama)
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