domingo, 29 de janeiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Registo de gratidão
Como é bom poder contar com a disponibilidade do generoso coração de Alguém Amigo que se faz sempre presente para dar uma grande ajuda e um enorme empurrão na ignorância da sua tia!
Obrigada, querido sobrinho!
.....
O mesmo registo posso deixar também, à sobrinha que, mesmo alagada em trabalho, responde na volta, a qualquer "apelo da blogosfera".
E é por tudo isto que eu posso dizer, a toda a gente, que tenho os melhores, os maiores e os mais bonitos sobrinhos do mundo.
Boa sorte lhes desejo.
Bjs
Obrigada, querido sobrinho!
.....
O mesmo registo posso deixar também, à sobrinha que, mesmo alagada em trabalho, responde na volta, a qualquer "apelo da blogosfera".
E é por tudo isto que eu posso dizer, a toda a gente, que tenho os melhores, os maiores e os mais bonitos sobrinhos do mundo.
Boa sorte lhes desejo.
Bjs
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Fui dar de beber...à dor
Ainda não foi hoje que me apaixonei, perdidamente, pelo meu novo carro.
À hora do almoço, ouvi falar do aumento de preço dos combustíveis. O costume. Lembrei-me, então, que tinha o depósito quase vazio e, antes que esquecesse, de má vontade pelas experiências negativas anteriores que tenho vivido nos postos de abastecimento, com este marafado, lá me decidi por outro posto de auto-abastecimento. Em mim, toda a esperança de não ver desperdiçada uma só gota do precioso líquido.
Porém... Porém, ainda não foi desta!
Não sei se por culpa do sistema que caracteriza o modelo do safado carro, se por culpa das mangueiras ou das incompetentes mãos que as têm vindo a usar, raras são as vezes que não pago "bebida" entornada ou apanho "duche gasolineiro".
Exactamente assim, começou hoje, a minha tarefa de abastecer. No entanto, teve uma gentil atitude, digna de registo.
Quando toda a minha fúria interior quase explodia com o fracasso das tentativas de dar o biberão ao bicho sem que ele vomitasse mais para o chão, eis que me surge ao lado, um ditoso cavalheiro, simpático, a informar-me do tamanho do meu desperdício e a disponibilizar-se para me auxiliar.
Lamentei minha incapacidade e ignorância. Agradeci a gentileza. Agradeci a explicação. Agradeci, ao despedir-me.
Então, olhei a direcção que tomava e vi o seu carro atrás do meu, na espera de vez. Lá dentro, a ditosa cara-metade, observara. Observava, tudo.
Furiooosa, LiXada comigo própria, entrei no magarefo e raspei-me dali.
Bolas!
Quando tiver a promessa do fim da crise e de voltar a receber a totalidade dos subsídios que me vão tirar, prometo que compro outro carro. Até lá, havemos de nos entender os dois, neste casamento de conveniência vivido com tristes cenas mas onde cada um tira benefícios do outro.
- Porta-te bem comigo, carrinho. Em troca, dispões dos meus trocos e levas-me a passear, sim?
...Veremos, para a próxima.
À hora do almoço, ouvi falar do aumento de preço dos combustíveis. O costume. Lembrei-me, então, que tinha o depósito quase vazio e, antes que esquecesse, de má vontade pelas experiências negativas anteriores que tenho vivido nos postos de abastecimento, com este marafado, lá me decidi por outro posto de auto-abastecimento. Em mim, toda a esperança de não ver desperdiçada uma só gota do precioso líquido.
Porém... Porém, ainda não foi desta!
Não sei se por culpa do sistema que caracteriza o modelo do safado carro, se por culpa das mangueiras ou das incompetentes mãos que as têm vindo a usar, raras são as vezes que não pago "bebida" entornada ou apanho "duche gasolineiro".
Exactamente assim, começou hoje, a minha tarefa de abastecer. No entanto, teve uma gentil atitude, digna de registo.
Quando toda a minha fúria interior quase explodia com o fracasso das tentativas de dar o biberão ao bicho sem que ele vomitasse mais para o chão, eis que me surge ao lado, um ditoso cavalheiro, simpático, a informar-me do tamanho do meu desperdício e a disponibilizar-se para me auxiliar.
Lamentei minha incapacidade e ignorância. Agradeci a gentileza. Agradeci a explicação. Agradeci, ao despedir-me.
Então, olhei a direcção que tomava e vi o seu carro atrás do meu, na espera de vez. Lá dentro, a ditosa cara-metade, observara. Observava, tudo.
Furiooosa, LiXada comigo própria, entrei no magarefo e raspei-me dali.
Bolas!
Quando tiver a promessa do fim da crise e de voltar a receber a totalidade dos subsídios que me vão tirar, prometo que compro outro carro. Até lá, havemos de nos entender os dois, neste casamento de conveniência vivido com tristes cenas mas onde cada um tira benefícios do outro.
- Porta-te bem comigo, carrinho. Em troca, dispões dos meus trocos e levas-me a passear, sim?
...Veremos, para a próxima.
domingo, 8 de janeiro de 2012
Alexandre O´Neill
De porta
em porta
-Quem? O infinito?
Diz-lhe que entre.
Faz bem ao infinito
estar entre gente.
-Uma esmola? Coxeia?
Ao que ele chegou!
Podes dar-lhe a bengala
que era do avô
-Dinheiro? Isso não!
Já sei,pobrezinho,
que em vez de pão
ia comprar vinho...
-Teima? Que topete!
Quem se julga ele
se um tigre acabou
nesta sala em tapete?
-Para ir ver a mãe?
Essa é muito forte!
Ele tem não tem mãe
e não é do Norte...
-Vítima de quê?
O dito está dito.
Se não tinha estofo
quem o mandou ser
infinito?
Alexandre O´Neill
em porta
-Quem? O infinito?
Diz-lhe que entre.
Faz bem ao infinito
estar entre gente.
-Uma esmola? Coxeia?
Ao que ele chegou!
Podes dar-lhe a bengala
que era do avô
-Dinheiro? Isso não!
Já sei,pobrezinho,
que em vez de pão
ia comprar vinho...
-Teima? Que topete!
Quem se julga ele
se um tigre acabou
nesta sala em tapete?
-Para ir ver a mãe?
Essa é muito forte!
Ele tem não tem mãe
e não é do Norte...
-Vítima de quê?
O dito está dito.
Se não tinha estofo
quem o mandou ser
infinito?
Alexandre O´Neill
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