sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Para mim?... Para mim!....


A moça parece velha, incapaz de acreditar numa boa surpresa, incapaz de identificar uma presença vinda de longe, a tornar-se próxima num gesto inesperado, imprevisto, impensável!
A moça está velha. Sem saber como, perdeu a juventude, a memória, os sonhos. Contempla as próprias mazelas e queda-se na "curva do Casimiro" receosa, temendo galgar os "calços do carreiro" que, outrora, soubera ultrapassar.
Porém, um Grande Amigo imaginou-a a sorrir, perplexa. Quis dizer-lhe, lá de longe, que não se deixe ficar envolta em marasmo, rotinas e desistências. Afinal, continua a ser preciso "palmilhar a Califórnia," como dantes. Hoje, são tantos e tão jovens os que já descobriram isso mesmo e seguem, avançando, determinadamente.
Mas... a moça está mesmo velha e foi preciso acordá-la e pô-la frente ao espelho.
O efeito foi positivo. Um abanão psicológico a demonstrar-lhe que é sempre tempo de partilhar uma atenção, uma Presença incondicional, um porque sim.
:)
A mensagem carinhosa não será esquecida. Ficará guardada como sinal de partida para "a corrida dos coxos" que, banindo relatividades diárias, tem por meta o sorriso, o canto, o gargalhar e a busca dos pequenos/grandes detalhes da Vida.
Como Augusto Cury, também ela dirá:
"Alguém me ofereceu uma dose de loucura para libertar a criatividade."
...
Vá-se a velha! Fica a moça na vontade de aproveitar o resto do seu tempo!
"Acautele-se" quem a soube surpreender porque, num recado agradecido, já ela lhe reclama mais sorrisos, mais alentos!

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