segunda-feira, 28 de março de 2011

E agora José? - Carlos Drummond de Andrade


E agora Portugal? Discute-se hoje no "Prós e Contras" onde há pouco ouvi citar parte deste poema.

sexta-feira, 25 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

Mariza- Oh gente da minha terra

Ó Zé, Primavera é renovação!...

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e3/Zepovinho.jpg
- Queres mais um papelito?
- Toma!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Primavera - Vivaldi ( As quatro estações )

Dia Mundial da Poesia

Poesia”

Dia da Poesia é hoje a novidade da gente!

Dia de hipocrisia, na verdade, já que a bomba inteligente

Com sucesso, diz quem manda,

Varre as portas de Bagdad,

Num louco acesso pelo cheiro do petróleo,

Que tresanda!

E só cai e só vem,

Com perícia genial e de “modo generoso”,

Onde convém ao lucro do poderoso.

Dia da Poesia poderia ser

Se,

O menino iraquiano, como o anglo-americano,

Pudessem, hoje, adormecer em Paz,

Sem papão no telhado,

Sem bombas por todo o lado!

Mas não!

Reina agora a confusão

Trespassando a nossa alma

Quando, antes de dormir, bem à hora do jantar,

A caixa da televisão

Nos mostra a guerra a surgir,

Na maior calma, a passar,

Misturada com novela,

Qual festança de primor,

Qual orgia de horror,

Com rigor na precisão

Que os homens puseram nela.

E o “canal da liderança”

Lá se afirma, na esperança

De convencer uma amorfa clientela

Que vê a guerra a nascer,

Sem sentir a dor que há nela!

2003

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Para Sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Carlos Drummond de Andrade, in 'Lição de Coisas'

terça-feira, 15 de março de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

Pequeno Poema

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu
nem houve estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

para que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha mãe.

Sebastião da Gama

quarta-feira, 2 de março de 2011

7 Anos!



...Para ti, Mãe Inesquecível, a PAZ!
Obrigada por tudo.