foto retirada da net
Num dia frio e chuvoso, S. Martinho seguia no seu cavalo quando lhe surgiu um pobre trémulo e esfarrapado. O Santo não hesitou e com a sua espada cortou metade da sua capa e deu-a ao pobre para que partilhasse consigo o único agasalho, ao dispor. Mas a lenda não termina aqui. Diz-nos ainda ser aquele pobre o próprio Cristo e, que, como recompensa pelo singelo gesto de partilha e fraternidade, se iluminou o céu e fez-se Verão, em pleno Outono.
Quanta actualidade na moral desta história enriquecida hoje pelo equilíbrio dos números da data que se celebra e perante o egoísmo e usura global que defrontamos.
Saibamos todos, sem deixar de fora os responsáveis pelos desequilíbrios numéricos e financeiros do nosso e de outros países, ter gestos de equidade e justiça, conscientes do princípio de que a liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro.
Se fora assim, nunca as castanhas rebentariam, apenas, nas mãos do Povinho e a crise do tempo daria lugar a brilhantes dias de Verão, por todos partilhados.
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