Hoje, ao acordar, ouvi nas notícias que o Ministério da Educação resolvera alterar as regras e não atribuir o prémio prometido de €500, aos melhores alunos do secundário que já contavam receber amanhã, essa distinção pelo mérito dos resultados do seu trabalho, do seu estudo e do seu esforço.
Senti-me incrédula com a notícia. Achei que deveria ser exagero dos media por considerar que uma atitude dessas tocava as raias do máximo desprezo pelo cumprimento do que fora instituído, sem que a sua cessação tivesse sido anunciada, em "tempo útil".
A meio da manhã, ouvi o protesto dum representante dos pais e acreditei no absurdo.
Todos aprendemos que " o prometido é devido".
Miséria de País que tais responsáveis tem a administrá-lo e a representá-lo!
A nega desta "notinha" e o seu desvio para outros fins, talvez vá dar um enorme "jeitão" na resolução dos problemas dos alunos e famílias mais carenciados mas cheira a falsa caridadezinha, hoje politicamente correcta e saber-lhes-à a traição, engano, esmola miserável dada na vez dos direitos que lhes são devidos.
Atitudes destas são anti-pedagógicas, não promovem ninguém e comprometem a construção do Futuro, a formação de homens honestos e reconhecidos pela honradez da palavra dada e pela nobreza de atitudes e comportamentos.
Depois de conhecermos tantos buracos financeiros, impunemente escondidos, tamanhas verbas desviadas, tanta fuga aos impostos, tantos trafulhas desculpados, é vergonhoso que se venha cortar um "premiozinho" antes acenado a jovens, ainda por cima bons alunos da Escola Pública Portuguesa.
Apetece protestar e dizer:
- Nojo! É o vil dinheiro a imperar!
Que esses bons alunos enganados saibam reconhecer, em si próprios, a dignidade do mérito e do trabalho e venham a ser os obreiros duma nova ordem social, nacional e mundial, verdadeiramente justa, solidária na partilha e no reconhecimento dos verdadeiros valores da Humanidade.
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