segunda-feira, 14 de maio de 2012

amanhecer

Abro a porta do seu quarto e aviso meu pai que estou pronta a iniciar o meu dia.
Contrariamente ao que é habitual, não recebo resposta imediata nem me dou conta da pressa do seu levantar.
Acendo a luz e aproximo-me da cama. Repito o que já tinha dito e, então sim, meu pai acorda.
 Afirmo: Estavas a sonhar...com elas.
-Pois estava. Era uma nova, do meu tempo.
-Como se chamava?...pergunto.
-Já não sou capaz de dizer... A mãe? Onde está a mãe?
Tive de responder com toda a realidade.
E assim, perplexa com todo o misterioso mecanismo que envolve o cérebro humano, cá estou à descoberta das rosas, por entre os matagais.
E. hoje, particularmente, em expectativa.

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