segunda-feira, 30 de abril de 2012

Grande amiga

EDP, querida amiga:
Recebi a tua carta e fiquei muito feliz. Ainda há quem pragueje e te chame nomes feios!!!
Confesso que abri a missiva sem exprimir nenhum sinal de prazer ou curiosidade pelo seu conteúdo mas, confesso também que, fiquei surpreendida e agradada com a boa nova tão inesperada, quanto valiosa.
Pois é. A culpa da crise não será de ti, já que me contemplas com tamanha benesse. Não será de outros como tu, do teu tamanho. De mim também não é, com certeza.
Quem sabe até, se no final, não ficarei de olhos em bico, por dever a simpatia a qualquer bondoso chinês.
Confesso-te. Tenho um gato que adoro, chamado Chinês, tão doce, tão meiguinho, obediente, bondoso também, embora seja grande o rol das tropelias que lhe posso atribuir.
Na verdade, querida EDP, o meu felino ensinou-me há muito que não devo confiar nele, cegamente, nem  no seu ronronar, nem tão pouco, no seu aparente distraído dormitar. Quando menos espero, recebo arranhadela ou o seu inesperado "pular a cerca".
Já li a informação das letras miudinhas.
"As tarifas reguladas de venda de energia eléctrica a clientes com consumos em Baixa Tensão Normal vão ser extintas, ficando a respectiva venda submetida ao regime de preços livres".
Aceito a devolução dos 56 cêntimos a que (dizes) tenho direito. Vou gastar um dinheirão para receber esta verba. O meu tempo também vale dinheiro mas, vá lá.  Ficarei muito grata e preparada, psicologicamente, para novos aumentos que vislumbro por aí, a curto prazo.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

E, nesta música simbólica, deixo o registo de Parabéns para o meu Querido Irmão

Eu vim de longe

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Dia Mundial do Livro

Amar a leitura é trocar horas de fastio por horas de inefável e deliciosa companhia
John F. Kennedy

segunda-feira, 16 de abril de 2012

"ACORDAR" - Hino da ação "Zero Desperdício"

Campanha Zero Desperdício

Hoje, arrancou a campanha Zero desperdício e vieram-me à memória lembranças de há muitos anos atrás em que outras campanhas patrocinadas pela necessidade do combate diário
à precariedade financeira se impunham na luta pela sobrevivência.
Com o "alto patrocínio dos meus pais", "este movimento" arrancava sem sequer nos apercebermos dele.
Por lá, a crise económica contribuía sempre para a poupança e aproveitamento dos produtos e recursos existentes.
Nunca havia desperdício alimentar porque a criatividade da mãe, levava ao total aproveitamento dos produtos;
Era o tempo em que o conceito de férias ou horário de trabalho eram ignorados;
Sabia-se que o pedacinho de lápis se poderia gastar até ao fim se lhe encaixássemos um caniço a servir de cabo;
Era certo que os sapatos fechados onde os pés já não cabiam se transformavam em sandálias se fossem até ao sapateiro Damião;
Os vestidos apertados viravam bibes;
As calças velhas do pai, davam para calções novos do filho;
Dos retalhos de tecidos, nasciam os sacos com milhentas aplicações;
Da lã das velhas camisolas, iam sendo tricotadas as meias que nos aqueciam os pés, durante a noite;
A velha botija de barro, com água quente, era precioso aquecedor de cama a facilitar-nos os sonhos.
Tantas, tantas formas de evitar o desperdício.
"A necessidade aguça o engenho".
Agora...
Campanha Zero Desperdício, sim.
Campanha pela justa repartição dos recursos existentes, também!

domingo, 1 de abril de 2012